Seguidores

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

TEMPOS LOUCOS

TEMPOS LOUCOS (revisado)


Acordei de manhã, meio morto, meio cru,
descabelado, faminto, meio nu.
Mordi o pão que o Diabo amassou.
Cuspi o café que o frio congelou.
Me olhei no espelho, pensei ser um bicho.
Olhei lá prá fora, o céu 'tava "um lixo".
Fui para a janela e vi lá embaixo
pontos e vírgulas, pessoas... eu acho!

Montes de coisas, de ferro, de estrume...
o ideal LIBERDADE, em giz num tapume.
E eu quiz voar prá longe de tudo,
ir ao fim do fundo,
ver o Inferno de perto.
.........................................
Lavo o rosto e bem desperto
vejo que são dez "da matina"
e volto à minha chata rotina.
Sou Luiz Lobo Cordeiro Leão...
nem Homem, nem ave, nem avião !

"NATO" AZEVEDO
OBS.: poema criado a partir do nome real
de um jovem gerente de banco, em 1980/RJ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário