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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VÔO DISTANTE (parte 1)

VÔO DISTANTE -- parte 1

I
Sou gaivota solta ao vento,
sem lar, sem planos a me guiar,
sem pão nem chão, só o firmamento...
tantos caminhos para trilhar !
Eu sigo só, sem o veneno
que tanta gente tem pra dar.
O Mundo se torna pequeno
sempre que alguém quer me humilhar.
(ou... se tem alguém a me humilhar.)

I I (refrão)
Tão longe disso eu quero estar !
Tão longe disso eu quero estar !
De um Mundo injusto, só mentiras,
de gente que não dá, só tira...
tão longe disso eu quero estar !

I I I
Bati em mil e uma portas
sem sequer uma só resposta,
sem mão amiga a me ajudar.
Mas continuo -- resistindo --
as esperanças se extinguindo...
quando é que a sorte irá mudar ?!

IV
E os sonhos que sonhei, então...
e os sonhos que sonhei em vão
nascerão, tenho certeza,
-- num Mundo sem tantas tristezas --
em algum outro coração !
"NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Sail Away", de NEIL
YOUNG, LP Rust never sleeps/1979)